terça-feira, 11 de agosto de 2009

A MAIS FORTE - DE AUGUST STRINDBERG


E ai macacada, tava com saudade, né???? Voltei!!

SEGUINTE QUEM NÃO CONSEGUIR COLOCAR DEPOIMENTO NO BLOG, PÕE NO MEU ORKUT: wander moliani BELEZERA?????

E para vocês ocuparem melhor o seu tempo ocioso, ai vai mais um clássico do teatro " A Mais forte - de August Strindberg" um sueco que nasceu em 22/01/1849 e bateu as botas em 14/05/1912; OLHA A CARA DO MALUCO!!!!!!

Seu estilo é forte e bem marcante.

QUEM FOI AUGUST STRINDBERG?

Strindberg é um dos mais importantes dramaturgos suecos. Com as suas obras em prosa e os seus dramas, foi o precursor do naturalismo na Suécia e, ao mesmo tempo, o grande destaque do expressionismo e do surrealismo. Em suas peças autobiográficas, recriou ainda a sua problemática pessoal: três fracassos matrimoniais, solidão e abatimento espiritual. As suas obras impregnadas pela tristeza O Pai (1887) e A Menina Julie (1888), assim como as peças Páscoa e A Dança da Morte (ambas de 1891), ilustram esses conflitos. Sonata dos Espectros e Fogueira (ambas de 1908) assinalam já o caminho para o simbolismo. Após ter passado um longo período na França, na Suíça, na Alemanha e na Dinamarca, Strindberg regressou a Estocolmo em 1899, onde fundou, em 1907, o Teatro Íntimo.

O lurdaiáda da minha vida, esse texto é domínio publico, ou seja , tá liberado, mais tem que ver os direitos de tradução hem!!!!

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Bom Proveito povo boquetagem


Wander Moliani

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

ESCRITOS DE UM LOUCO - DE ANTONIN ARTAUD


Esse é o cara! digam o que quiserem (que não vai fazer diferença nenhuma) mais esse com certesa é aquele que chegou mais perto do que um artista de palco tem que ser.

Como diria meu amigo Fabiano, o qual não tem mais o que fazer da vida e tá teclando comigo via msn, "...ATOR DE VERDADE FAZ TEMPORADA DE QUINTA A DOMINGO E SEGUNDA TERÇA E QUARTA VAI PRA CASA DE RECUPERAÇÃO, IGUAL CASSILDA BECKER..." eu não estou aqui p/ explicar o que isso significa, quer saber, leia: Escritos de um louco - de Antonin Artaud, o cara fez cinema, teatro, morreu louco e mudou a maneira de se ver a arte de uma época.

ESPECIALMENTE: A BATISTA MENDES, QUE TEM UMA PACIÊNCIA QUE ME IRRITA!!!!!!! E QUE UTILIZA O NOME DE UMA TRIBO DE INDIOS QUE FOI VIZITADA POR ESTE ILUSTRE SUJEITO EM DETERMINADO MOMENTO DE SOUA VIDA.

QUEM FOI ANTONIN ARTAUD?

Antonin Artaud nasceu em Marselha, no dia 4 de setembro de 1896, e faleceu em Paris, no dia 4 de março de 1948. Foi um poeta, ator, roteirista e diretor de teatro francês.

Em 1937, Antonin Artaud, devido a um incidente, é tido como louco. Internado em vários manicômios franceses, cujos tratamentos são hoje duvidosos, ele é transferido após seis anos para o hospital psiquiátrico de Rodez, onde permanece ainda três anos.

Em Rodez, Artaud estabelece com o Dr. Ferdière, médico-responsável do manicômio, uma intensa correspondência. Uma relação ambígua se estabelece entre os dois: o médico reconhece o valor do poeta e o incentiva a retomar a atividade literária mas, julgando a poesia e o comportamento de seu paciente muito delirante, ele o submete a tratamentos de eletrochoque que prejudicam sua memória, seu corpo e seu pensamento.
Existe aqui um afrontamento entre dois mundos, o da medicina e razão social e o do poeta cuja razão ultrapassa a lógica normal do “homem saudável”.

As cartas escritas de Rodez são para Artaud um recurso para não perder sua lucidez. Elas revelam um homem em terrível estado de sofrimento, nos falando de sua dor através de uma escritura mais íntima e mais espontânea. São os diálogos de um desesperado com seu médico e através dele com toda a sociedade.

“Não quero que ninguém ignore meus gritos de dor e quero que eles sejam ouvidos”.

Para Artaud, o teatro é o lugar privilegiado de uma germinação de formas que refazem o ato criador, formas capazes de dirigir ou derivar forças.
Em 1935 Artaud conclui o "Teatro e seu Duplo" (Le Théâtre et son Double), um dos livros mais influentes do teatro deste século. Na sua obra ele expõe o grito, a respiração e o corpo do homem como lugar primordial do ato teatral, denuncia o teatro digestivo e rejeita a supremacia da palavra. Esse era o Teatro da Crueldade de Artaud, onde não haveria nenhuma distância entre ator e platéia, todos seriam atores e todos fariam parte do processo, ao mesmo tempo.

Em Rodez, além de suas cartas (lettres au docteur Ferdière) ele elabora uma prática vocal, apurada dia a dia, associada à manifestações mágicas. A voz bate, cava, espeta, treme, a palavra toma uma dimensão material, ela é gesto e ato.

Artaud volta a Paris em 1946, onde dois anos depois é encontrado morto em seu quarto no hospício do bairro de Ivry-sur-Seine. Neste período, além de uma importante produção literária ele desenha, prepara conferências e realiza a emissão radiofônica "Para acabar com o juízo de Deus" (Pour en finir avec le jugement de dieu), onde sua vontade expressiva se alia a um formalismo cuidadoso.
Se nos anos 30 o teatro para Artaud é “o lugar onde se refaz a vida”, depois de Rodez ele é essencialmente o lugar onde se refaz o corpo. O “corpo sem órgãos” é o nome deste corpo refeito e reorganizado que uma vez libertado de seus automatismos se abre para “dançar ao inverso”.

“A questão que se coloca é de permitir que o teatro reencontre sua verdadeira linguagem, linguagem espacial, linguagem de gestos, de atitudes, de expressões e de mímica, linguagem de gritos e onomatopéias, linguagem sonora, onde todos os elementos objetivos se transformam em sinais, sejam visuais, sejam sonoros, mas que terão tanta importância intelectual e de significados sensíveis quanto a linguagem de palavras.”

O seu trabalho ainda inclui, ensaios e roteiros de cinema, pintura e literatura, diversas peças de teatro, inclusive uma ópera, notas e manifestos polêmicos sobre teatro, ensaios sobre o ritual do cacto mexicano peyote entre os índios Tarahumara (Les Tarahumaras), aparições como ator em dois grandes filmes e outros menores. Artaud escreveu: "Não se trata de assassinar o público com preocupações cósmicas transcendentes. O fato de existirem chaves profundas do pensamento e da ação segundo as quais todo espetáculo é lido é coisa que não diz respeito ao espectador em geral, que não se interessa por isso. Mas de todo o modo é preciso que essas chaves estejam aí, e isso nos diz respeito" - em TEATRO E SEU DUPLO.

Taí Escritos de um louco:

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bom divertimento

Wander Moliani

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

FILOSOFIA DA ALCOVA - DE MARQUES DE SADE


Cambada, é o seguinte!!!!!!

vai p/ vocês uns dos meus livros preferidos, eu vós pergunto:
É um livro?
É uma peça?
É uma cronica?
O que é isso????

Enfim, Ficou curioso? Então leia "filosofia da alcova" e descubra por si mesmo. SE TIVER CORAGEM.

ESPECIALMENTE A TODOS OS AMIGOS ENVOLVIDOS NA MONTAGEM DE "PERSEGUIÇÃO E ASSASSINATO DE JEAN-PAUL MARAT" DO CENTRO CULTURAL EVOLUÇÃO (Que infelizmente não aconteceu).

QUEM FOI O MARQUES DE SADE?

Escritor francês nascido em Paris, conde de Sade, mas chamado Marquês de Sade, de cujo nome e pela força de seus escritos deriva a expressão sadismo. Descendente da aristocracia terminou seus estudos no Lycée Louis-le-Grand em Paris (1754) e ingressou no Exército, para voltar da guerra dos sete anos como capitão de cavalaria. Perverso por natureza, seu primeiro caso de sadismo ocorreu em Aix-en-Provence", quando torturou prazeirosamente uma moça. Condenado à morte, mas indultado, estes casos repetiram-se em várias outras cidades como em Arcueil e Marselha. Várias vezes preso, sempre conseguia evadir-se, até ser preso definitivamente em Vincennes (1777), de onde foi transferido para a prisão da Bastilha (1784). Esteve internado no hospício de Charenton (1789-1790, 1801-1814), onde finalmente encontrou a morte. Foi neste hospício e tendo os próprios loucos como atores que ele conseguiu montar suas muitas peças, entre elas Les 120 journées de Sodome (1785), Justine ou les malheurs de la vertu (1791), La Philosophie dans le boudoir (1795), seu romance mais famoso, Pauline et Belval (1796) e Juliette ou les Prospérités du vice (1798). Sua obra foi marcada pelo toque sentimental que retratando os costumes vigentes na França da sua época, deformadas pelas descrições patológicas das perversões sexuais, e até hoje gera, no mínimo, curiosidade.

SEGUINTE O LURDAIADA (não tinha usado essa palavra ainda no blog, legal) ESTA OBRA É DOMÍNIO PUBLICO, ENTÃO USE E ABUSE DELA.

http://rapidshare.com/files/263507721/marques_de_sade_a_filosofia_na_alcova.zip.html

Bom Proveito

Wander Moliani


domingo, 2 de agosto de 2009

A HISTORIA É UMA ISTORIA - MILLÔR FERNANDES


Fala cambada!!!!
p/ não falar que eu não coloco comédia nesse blog, essa é a segunda que eu tô mandando ai.

afinal, teatro não é só sofrimento, né?????

QUEM FOI MILLÔR FERNANDES?

Millôr Viola Fernandes, cartunista, jornalista, cronista, dramaturgo, roteirista, tradutor e poeta brasileiro. Nasce no Rio de Janeiro, em 1923, filho do engenheiro Francisco Fernandes e de Maria Viola Fernandes.

Nasceu Milton Viola Fernandes, tendo sido registrado, graças a uma caligrafia duvidosa, como Millôr, o que veio a saber na adolescência. Órfão de pai aos dois anos e de mãe aos 11, desde muito cedo começa a trabalhar. Aos 15 anos entra para a revista O Cruzeiro como contínuo. Aos 16 anos, convidado para colaborar na revista A Cigarra, cria o pseudônimo Vão Gôgo. Em 1943 volta para a revista O Cruzeiro, que passa, ao longo dos anos, de 11 mil exemplares para 750 mil exemplares semanais. Em 1946, faz sua estréia literária com o livro Eva sem Costela - um livro em defesa do homem, e sete anos depois é montada sua primeira peça de teatro, Uma Mulher em Três Atos. Em 1964 edita a revista humorística O Pif-Paf, considerada uma das pioneiras da imprensa alternativa, e quatro anos depois participa da fundação do jornal O Pasquim.

Cartunista, vem colaborando nos principais órgãos da imprensa brasileira; cronista, tem mais de 40 títulos publicados; dramaturgo, alcançou sucessos como Liberdade, Liberdade (em parceria com Flávio Rangel), Computa, computador, computa e É..; artista gráfico, tem trabalhos expostos em várias galerias de arte do Rio de Janeiro e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Faz roteiros de filmes, programas de televisão, shows e musicais e é um dos mais solicitados tradutores de teatro do país. Irônico, polêmico, com seus textos (aforismos, epigramas, ironia, duplos sentidos e trocadilhos) e seus desenhos constrói a crônica dos costumes brasileiros dos últimos sessenta anos.

Esse texto tem direitos autorais, então antes de montar, entre em contato com o autor.

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Bom divertimento

Wander Moliani

sábado, 1 de agosto de 2009

O BEM AMADO - DIAS GOMES


E então, bando de desocupados, estou chegando com mais um texto p/ vocês!!!!!!!

To tentando variar o máximo entre textos, livros de literatura, poemas e RPG.

Agora trago a obra de um dos mais renomados dramaturgos do Brasil, Dias Gomes. Seu texto "O bem amado" é originalmente uma peça de teatro, mais já virou mini-serie na teve e até novela (assim como o texto "O Berço do Herói" que virou "Roque Santeiro") pelo menos o titulo foi mantido como no original.

QUEM É DIAS GOMES?

Alfredo de Freitas Dias Gomes, o conhecido teatrólogo Dias Gomes, é baiano, de Salvador. Nasceu a 19 de outubro de 1922, filho do engenheiro arquiteto Plinio, que faleceu quando Dias Gomes tinha apenas três anos de idade, deixando a educação dos três filhos à esposa. Esta, embora tendo sido preparada apenas para as prendas domésticas, lutou muito, para educar os filhos. O mais velho formou-se em Medicina, mas Dias Gomes .... esse não gostava de estudar. Era mais dado ao futebol, à praia, às conversas. Mas, com 15 anos apenas, já ganhou um primeiro prêmio com uma peça de teatro, que foi inscrita num concurso do Serviço Nacional de Teatro. Aí recebeu seu primeiro dinheiro. E é de se registrar, que jamais tinha assistido ou lido uma peça teatral. Empolgou-se muito. Os familiares nem sabiam o que dizer. Aos 19 anos, agora já em caráter profissional, escreveu “Pé de Cabra”, peça que foi encenada por Procópio Ferreira e que fez grande sucesso. Procópio propôs ao garoto um contrato de exclusividade. Mas esse contrato durou só um ano, já que o renomado ator exigia um estilo diferente do de Dias Gomes. O garoto não gostava do “teatro digestivo”. Embora bem jovem, queria um teatro que focalizasse os problemas brasileiros, um teatro de “protesto”. Dias Gomes aceitou então o convite de Oduvaldo Viana e foi para S.Paulo, participar de um grupo de redatores para a Rádio Panamericana. Era o rádio-teatro que surgia. E Dias Gomes, ao lado de Oduvaldo, Mario Lago e outros, aceitou o desafio. Escrevia adaptações de grandes obras da Literatura Universal. Chegou a escrever, ao todo, cerca de 500 adaptações para o rádio. Nessa época já sofreu alguma perseguição política. E o jovem Dias Gomes da Rádio Panamericana foi para as Rádios Tupi e Difusora, sempre na mesma linha de trabalho. Sua cabeça foi “pedida” algumas vezes, mas os colegas sempre o protegiam. Foi depois para a Rádio América e à seguir para a Rádio Bandeirantes. Bem jovem, teve um casamento prematuro com Madalena. Mas foi no tempo da Tupi, que conheceu Janete Clair, que se tornou mais tarde, uma novelista famosa, e com quem Dias Gomes ficou casado por 33 anos, até a morte dela. Tiveram três filhos. A ida para o Rio de Janeiro, já com Janete, deu-se em 1950. Foi para a Rádio Tamoio, depois passou a diretor da Rádio Clube do Brasil, que era de Samuel Weiner. Foi em 1953 que Dias Gomes foi para Moscou, fato considerado profundamente “subversivo” , na época. Havia a famosa “Cortina de Ferro”, e Dias foi fotografado em plena “Praça Vermelha”, carregando flores. Carlos Lacerda, grande político e inimigo de Weiner, publicou a foto de Dias, sob o título: “Diretor da Rádio Clube leva flores para o túmulo de Stalin, com dinheiro do Banco do Brasil”. Não era verdade, mas Dias Gomes caiu em desgraça. Não conseguiu mais trabalho no país, e sua entrada para a Globo, deu-se de forma clandestina. Escrevia com 3 pseudônimos diferentes, entre os quais, o de sua mulher, Janete Clair. Era assim que ganhava seu dinheiro, embora sempre tivesse continuado a escrever para o teatro, que é realmente “a sua vida”, como Dias Gomes diz. Com o passar do tempo, porém, foi colocando seu nome nas suas novelas, que fizeram muito sucesso. Entre outras: “Verão Vermelho”, “Sinal de Alerta”, “Bandeira 2”, “Espigão” ,, “Saramandaia”, “Roque Santeiro”. Todas tiveram problemas com a censura, e “Roque Santeiro” só conseguiu ir ao ar, dez anos depois de escrita. Seu “estilo” forte, porém, marcou o “estilo” da Globo, um estilo bem brasileiro. Mas continuou sendo o teatro, a grande paixão do escritor. E suas peças lhe trouxeram muitos prêmios. “O pagador de promessas”, por exemplo, ganhou todos os prêmios, tando em teatro, como em cinema, para o qual foi adaptado. Suas outras peças, como: “O Santo Inquérito”, “O Berço do Herói”, “A invasão”, “Rei de Ramos”, todas plasmadas na realidade brasileira, todas com a personalidade marcante do autor, todas ganhadoras de muitos prêmios. Dias Gomes também escreveu alguns romances e mini-séries, para a TV Globo. Hoje, casado com Bernadete, com quem tem mais dois filhos, Dias Gomes acaba de lançar um livro auto-biográfico: “Apenas um subversivo”. Uma vez, numa brincadeira, dando uma entrevista à Revista Play boy, Dias Gomes se auto-definiu como “anarco, marxista, ecumênico e sensual”. E o rótulo pegou. E ele concluiu: “Isso diz tudo”. Genial, esse Dias Gomes. Verdadeira glória nacional.

Ó CAMBADA, ESSE TEXTO TEM DIREITOS AUTORAIS, AFINAL O CARA TÁ VIVO, ENTAO SE FOR MONTAR PROCURE OS ORGONS DE REGULAMENTAÇÃO.

Taí ó, texto:

http://rapidshare.com/files/262752730/O_Bem_Amado.pdf.html

Bom Proveito

Wander Moliani